Fazer amor

Fazer amor é mais que dois corpos juntos por estar, fazer amor é uma junção de duas almas desvendando segredos, descobrindo o oculto, sem pressa, com delicadeza.
Fazer amor é tocar a alma com leveza, sentir o apalpar, os carinhos do parceiros com um sentimento  puro misturado com malícia.
Fazer amor é descobrir as funções do corpo, é percorrer curvas perigosas, é se perder entre elas descobrindo lugares que ninguém imagina, é descobrir o outro enquanto as mãos deslizam entre o corpo como se estivessem tocando em nuvens, enquanto vamos descobrimos o que satisfaz um ao outro os lábios se encontram e desencontram entre mordidas, provando sabores, satisfazendo de gostos do prazer.
Fazer amor é nascer de novo, pode soar como um clichê, mas é como dois corpos em um, é sentir a pele do parceiro na sua, é sentir o abraço que protege, o beijo que sufoca, que cala, são as caricias gritantes de uma escalada implausível que leva ao gozo.
Fazer amor é desfrutar de todos os carinhos, vale tudo, vale gemer, gritar, vale pedir, pode mandar, tem aqueles que gostam até mesmo de apanhar, vale sussurrar pode elogiar e até mesmo xingar.
Quando fizer amor emita sons sem se preocupar, fazer amor é se sentir avontade, é confiar, qualquer som sai afinado, seja grave, agudo ou um suspiro leve, ele será o acorde para demonstrar o ápice do prazer.
Para fazer amor não precisa envolver-se com a pessoa perfeita, aquela que está somente em nossos sonhos, não existem príncipes nem princesas, existe aquela pessoa que você conseguirá encarar de forma sincera, com reciprocidade de exaltação de qualidades sem desconhecer os defeitos.
Quando encontramos alguém que nos faça sorrir e chorar, sem querer deixar, alguém que nos transforme no melhor que podemos ser sabemos que podemos fazer amor com amor, sabemos que podemos ajustar nossos corpos e almas  para momentos de intensidades seguidos de êxtase profundo.

Por: Thalita