sexta-feira, 13 de maio de 2011

SONHOS

Segundo o dicionário, a palavra “sonho” significa: imagens que se reproduzem durante o sono, mas será que é só isso mesmo?
No sentido literal da palavra pode até ser, mas quando falamos em sonhos, pensamos em algo diferente...
Ter um sonho seja ele grande ou pequeno, possível ou impossível, não interessa. O importante é você tê-lo e fixá-lo em sua mente, correr atrás dele e nunca desistir de alcançar aquilo que deseja. Pode morar uma vida inteira ou apenas um dia, mas de qualquer modo quando você conseguir “chegar lá” se sentirá uma pessoa muito mais feliz e mais completa, pronta para sonhar cada vez mais e mais alto!

Por: Ana Paula Minari

É estranho, mas é bom!

É estranho como alguém pode mudar o seu jeito de pensar e até mesmo seu jeito de ser em tão pouco tempo;
É estranho o modo que você consegue me fazer esquecer todos os meus problemas apenas com suas palavras;
É estranho o quanto você me faz sentir melhor só de demonstrar que se importa comigo e com o que eu sinto;
É estranho como minha angustia acaba tão rápido apenas com um abraço teu;
É estranho o modo que eu me esqueço do mundo em minha volta quando você me beija;
É, é estranho... Mas é muito bom!

Por: Ana Paula Minari

sábado, 26 de março de 2011

Um Pouco Mais

Quando estamos juntos eu não vejo o tempo passar, eu só não quero ter que dizer adeus, em todas as nossas despedidas eu sempre desejo que você fique um pouco mais, nem que seja um minutos a mais, esses sessenta segundos com você já seriam o bastante para eu conseguir me convencer de que não sou apenas eu que estou vendo o mundo de outro jeito.
Não há dia em que eu não pense em você e nem minuto em que eu não queira estar ao seu lado, você grudou em mim e em minha memória de um jeito que não dá mais para esquecer, de um jeito que eu não quero esquecer.
Podem falar ou pensar o que for, eu não me importo, é você que eu gosto, é você que me faz bem. Se não fosse por você, eu não sei o que seria de mim hoje, pois tudo o que sou devo à você.
Eu só queria que você soubesse que agora não tem mais jeito, não consigo me imaginar longe de você, seria como se faltasse alguma parte do meu corpo, só de pensar em te perder começa a crescer uma dor inexplicável, uma dor que não há quem cure a não ser você.
Hoje mais do que nunca eu sei que é você que eu quero, é de você que eu preciso para conseguir dormir tranquila todas as noites e acordar feliz por saber que te verei. Eu me sinto bem só de ouvir sua voz, sentir seu toque... Você me faz querer ser alguém melhor, aguém digna de ter alguém como você do meu lado.
Nós dois podemos não ser para sempre, mas tenho certeza de que será eterno. Eu só preciso de um pouco mais de você, pois esse pouco já é muito para mim.



Por: Ana Paula Minari

Tudo me lembra você

É impressionante como cada detalhe, cada coisa mínima que seja me faz lembrar você.
O escuro me lembra como eu amava dormir abraçadinha com você, isso fazia com que eu me sentisse protegida;
O claro me faz lembrar o quanto era bom acordar e ver que estava ao meu lado;
O silêncio me lembra das vezes em que ficávamos nos olhando sem dizer uma palavra se quer um para o outro, mas mesmo assim nos entendendo de uma maneira inacreditável;
O barulho da chuva me lembra das vezes em que passamos madrugadas acordados planejando nosso futuro;
As músicas românticas me lembram nossas juras de amor;
O perfume me faz lembrar como o seu cheiro impregnava em minhas roupas, minha pele e até em meus pensamentos;
Filmes de amor me lembram de como éramos felizes juntos;
Momentos de solidão me lembram de como era bom ter você sempre ao meu lado, para tudo o que eu precisasse;
Momentos de alegria me lembram o quanto você me fazia rir com alguma piada boba;
Quando me deito eu me lembro de como era bom ouvir sua voz todo fim de noite perguntando se estava tudo bem;
Quando acordo me lembro de ficar de bom humor com suas mensagens no meu celular.
Enfim, qualquer coisa me faz lembrar em como nós dois éramos felizes juntos e acreditávamos que nada e nem ninguém pudesse ser capaz de nos separar... É, conseguiram separar nossos corpos, mas nunca conseguirão afastar nossos corações.

Por: Ana Paula Minari

quinta-feira, 17 de março de 2011

Um Relato do Passado

Olá gente, hoje eu vou postar um texto que achei maravilhoso do meu amigo João Figueiredo.
Esse texto foi preparado para uma aula sobre memórias, mas ele relatou muito mais do que isso.
Espero que vocês também gostem!

"Muitos haviam vindo antes dele. Muitos que nem sabiam que um dia ele existiria assim como ele não sabia quantos haviam existido antes dele. Na verdade a pequena figura confortavelmente aninhada nos braços de sua mãe não sabia de coisa alguma.


Era quase final de tarde e o sol já começava a assumir aquela aparência de uma meia gema dourada e quase líquida que se derramava por trás do horizonte irregular de edifícios tingindo as nuvens com nuances de laranja e violeta. Os sons da cidade começavam a aumentar com os carros que se espremiam nas ruas e avenidas e se punham a zurrar como burros empacados com suas buzinas irritantes.


Longe do acumulo de poluição de monóxido de carbono liberado pelos escapamentos dos carros e longe da tensão quase irracional que inevitavelmente em algum momento toma conta do corpo dos motoristas e dos transeuntes que se preparam para regressar de sues ofícios a progenitora de nosso protagonista descansava em seu leito na maternidade com sua cria adormecida sobre seu peito.


O quarto estava mergulhado totalmente no silêncio e na tranquilidade como se mãe, filho e quarto estivessem em um universo próprio. Através das persianas parcialmente cerradas da janela o brilho cálido do sol se arrastava lentamente pelas cobertas da cama. A mãe esperou pacientemente até que a camada de luz tocasse o rosto de seu filho. Minutos atrás quando o pequeno dormia na sala do berçário entre inúmeros outros bebês ele era apenas mais um, como um soldado raso em um batalhão. Mas agora que estava nos braços de sua mãe, suas feições delicadas emolduradas pelos raios lânguidos do sol ele era sem dúvida o seu maior feito.


O menino cresceu forte e saudável na casa que fora construída décadas antes por seu bisavô materno quando o bairro, hoje um dos mais abastados da cidade ainda era conjunto de terrenos lamacentos com um córrego serpenteante.


A fámilia do menino era unida e a vida do garoto sempre fora um sonho. Nada nunca lhe faltou e ele era uma criança amorosa e gentil que dizia querer ser Papa, pelo menos para as irmãs do colégio de freiras carmelitas onde estudou desde quando ainda era um imberbe.


Fora nos primeiros anos da adolescência que o já então rapazinho provou dos gostos de emoções diversas. Experimentou o mais ácido e amardo dos desabores em um período de quase seis meses. Primeiro foi a mudança. Nova casa, novos vizinhos, novas lembranças. Depois a aperda do tio, daquele que desde sempre fora o seu herói, o seu cavaleiro de armadura brilhante, o seu raio de luz na escuridão.


A seguinte lembrança jamais se apagou da mente do garoto que de certo modo beirara as raízes da premonição e profetizara a morte do seu próprio São Jorge, a queda so seu matador de dragões. Foram três dias ininterruptos de lágrimas que não cessavam, dor e muita oração ao Criador. O garoto inconsolável e de certa maneira sentindo-se culpado por ter falhado em proteger da morte o tio fitou pela última vez a face deste pela abertura do esquife envernizado. Os olhas estavam fechados, algodão saltava das narinas e o rosto estava macilento. Havia barba que não mais cresceria, uma boca que nunca mais sorriria quanto mais falar e olhos castanhos que jamais voltariam a brilhar para o sobrinho desolado, destruído. O tio elegantemente trajado nunca mais estaria a seu lado, pelo menos não materialmente mas ele ainda podia ouvir distante a voz do seu adulto favorito e lutava para que a voz não se afastasse mais e mais. Seria olutra derrota se isso acontecesse, seria sim, a vitória, mas do esquecimento.


Sentiu também a emoção antes do primeiro beijo e a sensação de vitória que consome a alma depois dele. Haviam sido novas experiências, as necessárias para que a infância singela ficasse para trás.


Quando a vida voltara a sua calmaria habitual o destino atacou novamente. A tão antiga e bem conceituada instituição de ensino ondeo garoto sempre estudara entrou em processo de venda. Foi como ver um bando de galinhas doidas correndo sem rumo momentos antes de uma tempestade. Muitas pessoas tomaram rumos diferentes do que previam inclusive nsso protagonista. Sua mãe, a melhor do mundo que sacrificara muito pelo filho decidiu sacrificar ainda mais. A dor seria devastadora para ambos mas assim ela o fez. Mandou o filho para o interior para a casa de sua irmã viúva de fazendeiro e com um filho de mesma idade.


Era uma nova mudança. Amigos. Fantasias, sonhos perdidos. Na cidadela distante onde o rapaz costumava passar suas férias escolares seria agora o seu novo mundo. Pessoas com quem convivera por curtos períodos de tempo seriam seus novos companheiros. E houve a surpresa. Nos anos seguintes o rapaz, agora um quse homem tivera o seu primeiro amos e usa primeira desilusão amorosa. Outra lembrança amarga e perpétua. Houve um segundo amor, que vingaria mas que jamis fora tçao poderoso quanto o primeiro. E o mais importante: amigos. Amigos verdadeiros. Tornousse um dos mais queridos do colégio e acumulou boas lembranças.


Depois de uma última noite regada à fermentados e destilados e perfumada de feromônios onde ele fora rei e falara do alto para todos este mundo também acabou. Indeciso se regressava para a cidade grande o rapaz sentia medo. Simplesmente não sabia o que fazer. Estava perdendo tudo: as horas plantado sob a chuva com um buquê de rosas nas mãos, o ato heróico no Museu da Língua Brasileira, os matrimônios encenados, as horas de convívio com os colegas e os anos de conhecimento estavam seimplesmente desaparecendo como se estivessem sendo apagados do tempo.


O ano que se seguiu foi de reclusão e depressão profunda. Desejos estranhos e saltos interrompidos no penhasco da loucura. Mas como tudo com excessão da morte que não possui solução este não seria o fim da tragetória do rapaz, apenas o fim quase insuportável, uma última provação para o início de uma nova etapa. Os raios da alvorada voltariam a brilhar. O seu cavaleiro de armadura brilhante e matador de dragões viria salvá-lo.


Mais um ano se passara e o agora homem estava sentindo-se bem consigo mesmo. Danificado ele havia ressurgido. Conquistara novas pessoas para ter a seu lado mas sem substituir jamais as de seu passado. Tinha também, ele percebeu, o resto de uma longa história de vida ainda com muito por escrever."
 
O blog dele é esse: http://www.chicolouco.wordpress.com/
Lá há vários outros textos lindos, aproveitem para ler também!
 
Ana Paula Minari

domingo, 13 de março de 2011

Deixou saudade

Se eu soubesse que os momentos que passamos juntos fariam tanta falta, eu teria aproveitado muito mais com você, passaria cada segundo que fosse ao seu lado, te beijaria até não aguentarmos mais, me aninharia em seus braços não só quando eu sentisse frio...
Se eu soubesse que você deixaria tanta saudade, eu não teria permitido deixar de te olhar sempre que eu pudesse, e te tocar sempre que eu quisesse.
Se eu soubesse que as noites ficariam tão frias sem você ao meu lado para me esquentar eu não teria desperdiçado nenhum minuto que seja longe do seu abraço.
Ah, se eu soubesse que tudo isso me faria tanta falta, se eu soubesse que ficar sem você me faria perder minhas noites de sono... Ah, se eu soubesse disso tudo, seria tudo tão diferente, tão mais completo, eu seria tão mais SUA!
 
Por: Ana Paula Minari

sexta-feira, 11 de março de 2011

A primeira vez em que eu disse 'eu te amo'

Às vezes dizer 'eu te amo' pode não ser tão simples como parece. Não são apenas palavras, são sentimentos envolvidos de ambos os lados, que podem fazer as coisas darem certo de uma vez, ou acabar para sempre.

Essa frase é tão importante para mim que me lembro da primeira vez em que eu a declarei, não para meus pais ou amigos, pois amor assim a gente vê aos poucos, nos detalhes de cada atitude, mas sim para o meu namorado, um amor diferente, que faz a gente ofegar só de lembrar os momentos que passamos juntos com essa pessoa.

Lembro-me absurdamente bem desse dia, tínhamos passado um final de semana incrível, era fim de tarde e estávamos andando de mãos dadas pela areia da praia, sentindo a leve brisa do mar bater em nossos rostos, eu sentindo seu perfume que impregnava em minha roupa, sentindo seu toque em minhas mãos e admirando seu sorriso e aquele seu olhar sincero que me lançava hora ou outra.

Era ele, tinha que ser ele e tinha que ser naquele momento. Era algo que eu já esperava faz tempo, algo em que eu imaginava, inventava e reinventava cenários e situações para dizer essas três palavras, que me pareciam ser tão complicadas de conseguir dizê-las, mas que naquela hora tudo se tornou muito simples.

Eu sentia que ele era o homem certo para se dizer isso, para se confiar algo tão grandioso e ao mesmo tempo tão ingênuo que eram os meus sentimentos.

A água do mar molhando nossos pés e nós fazendo planos para o futuro, embora hoje eu não acredite mais, naquela época eu sei que era real, eu sentia que era pra sempre mesmo não sendo nunca mais.

E foi com essa determinação e ingenuidade em que eu disse pela primeira vez um 'eu te amo' de verdade.

 
Por: Ana Paula Minari